"A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de
suas decisões"
Nós últimos dias estamos sendo
presenteados com aquilo que alguns chamam de evolução dos costumes. Para uns é uma verdadeira dádiva, para
outros, no entanto, não passam de costumes diabólicos e conspirativos que levam
a destruição dos princípios mais nobres que um ser humano possa ter,
principalmente para com as suas crianças.
Nesse sentido, infelizmente, o judiciário,
acaba lançando um manto negro em cima das crianças que se prostituem, favorecendo
indiretamente o lucrativo mercado do sexo infantil com adultos.
Eis algumas manchetes:
“STJ absolve acusado de estuprar garotas de programa de 12 anos”. (ultimainstancia.uol.com – 29/03;2012).
“Ministra critica STJ por absolver acusado de estuprar meninas”. (noticias.terra.com.br – 28/03/2012).
“Relação sexual de adulto com menor de 12 anos não é considerada estupro” (conjur.com.br –
02/02/2012).
Uma das fundamentações que esses senhores da
justiça usam é a de que essas crianças já possuem uma vida sexual ativa, além de
outras fundamentações. Tudo pode parecer legal, porém é altamente imoral,
permeado com muita hipocrisia. Isto
coloca o judiciário perante a população em um nível muito baixo de confiança e
moralidade.
Sendo assim, menininhas consideradas
prostitutas em sua tenra idade é um detalhe extremamente importante para a impunidade
do pedófilo. O sistema utiliza o hipergarantismo para dar proteção ao
estuprador e, no final de contas, o único culpado passa a ser a própria vítima
por viver na prostituição, sendo tido como um caso perdido para a sociedade.
Esquecem-se de que essas crianças foram, em
algum momento, coagidas e estimuladas por alguém, além da influência perniciosa
da propaganda pornográfica das novelas e programas fúteis, apelativos de sexo
barato e desvirtuado pela mídia televisiva.
Esses novos costumes estão transformando
crianças em objetos sexuais, a partir do momento em que os próprios pais as
induzem a serem sensuais até na forma de vestir impulsionados pela sociedade de consumo. É a destruição
da integridade ética e moral dos núcleos familiares dentro da nova ordem
mundial pós-guerra fria.
Por esse caminho, repleto de armadilhas e apodrecido
pelos novos costumes, o próprio judiciário, adequando-se a esses novos
costumes, está a abrir um precedente gravíssimo, favorecendo inclusive o turismo
sexual infantil, onde senhores estrangeiros, acima de qualquer suspeita, vêm
para a nossa corrupta Nação em busca das belezas naturais, ou seja, sexo com crianças.
Homens de qualquer idade, quer seja de 30, 40, 60,
70 anos podem copular a vontade com crianças de 12 anos ou menos, desde que
elas sejam prostitutas do sistema social podre em que vivemos.
É isto que os
legisladores do Congresso Nacional realmente querem? Não podemos esquecer que
quem faz as leis são eles e o judiciário tem que cumprir essas leis. Não
podemos nos esquecer de que a astúcia, a hipocrisia e a corrupção são as palavras
de ordem entre a maioria dos políticos. Também não podemos nos esquecer de que a
liberdade está se transformando em anarquia, o que não deixa de ser um alto
grau de barbárie.
Outrossim, o governo divulga nos quatro cantos
da Nação que a pobreza está diminuindo e que o brasileiro tem mais dinheiro
para gastar dentro desse modelo de consumismo exacerbado. Não basta a população
ter mais dinheiro para gastar nesse capitalismo predador anti-vida, é preciso
ter também criticidade, dignidade, moral, eticidade, civismo em alta escala e
preservação dos bons costumes familiares para que sejam evitadas sentenças judiciais
que permitam, entre outras coisas, que a devassidão sexual entre adultos e
crianças acabe tendo ares de normalidade.
Será que essas qualidades centradas na moral e
na ética realmente interessam a política e aos governantes que ai estão?
Obviamente que não, pois a política nada tem em comum com a moral e sim com a
astúcia e a hipocrisia.
Além do mais, por tudo isto, a prostituição de
crianças e adultos começa a ter ares de industrialização altamente lucrativa, nos últimos 40 anos, em centenas de cidades do Brasil e até mesmo no mundo. Basta ver o crescimento em escala geométrica da pedofilia, o aumento
descomunal do trafico de mulheres e o fortalecimento das máfias com o fim da URSS,
ou seja, com o fim do período da guerra fria.
E agora, para incrementar ou legalizar tudo isto, em nossos
tribunais começam a surgir sentenças que inocentam homens adultos que copularam
com menininhas de 11, 12 anos ou mais ou menos anos, desde que sejam
prostitutas profissionais, não sejam menininhas ingênuas, já estejam há algum
tempo na prostituição etc.... . De certa forma é a aceitação desse mercado bilionário
por muitas autoridades do Estado Democrático de direito.
Enfim, não restam mais dúvidas, é a
deterioração dos velhos costumes e a implantação dos novos costumes, além de
demonstrar claramente que o Brasil um País sem justiça e sem moral, onde a
impunidade é a marca maior em toda a sua extensão territorial.