segunda-feira, 4 de novembro de 2013

CU DE BÊBADO TEM DONO SIM

Achei interessante reproduzir esse artigo abaixo. O título da monografia é bem sui generis e mostra uma realidade enraizada e fortalecida por muitos interessados (políticos e outros segmentos) na manutenção desse tipo de criminalidade e, quem sabe, futuramente legalizado por lei. 
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Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Cu de bêbado tem dono sim”. Eis o título de uma monografia, que gerou polêmica e causou sucesso, esta semana, nos meios acadêmicos e jurídicos. O trabalho foi lançado, quinta-feira passada, pela estudante universitária da 6ª série do curso de Direito Thays Gonçalves, de 19 anos, no IV Congresso Jurídico-Científico da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. Aliás, parabéns à aluna e a sua orientadora de iniciação científica, professora Gisele Salgado. A foto acima é do acervo da estudante e fica aqui registrada em nossos anais (sem trocadilho).

Por mera coincidência do destino, SBC é a cidade onde mora nosso Presidentro – que o folclore político revela ser chegado a uns gorós além da conta. Também por mera coincidência do acaso, o consistente trabalho com polêmico título foi apresentado na XIII Semana Jurídica da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. Novamente o 13, número do azar ou do PT. Para piorar a mandinga, num dia 31 de outubro (Dia das Bruxas ou Dia do Saci, como preferirem).

Folclore e coincidências à parte, o trabalho da Thays é sério. Apesar do título chulo chamativo, o subtítulo chama atenção para um crime gravíssimo, praticado impunemente no Brasil (principalmente por muitos políticos, ocultamente chegados a uma pedofilia ou a ações sexuais bizarras com jovens virgens escravizadas, principalmente recrutadas no interior do miserável Nordeste): “Estupro de Vulnerável em caso de Embriaguez Feminina”.

Um adendo: o trabalho da Thays nem podia tocar na barbaridade anteriormente relatada entre parênteses que é um dos mais hediondos crimes praticados no submundo da politicagem brasileira, sem que os criminosos possam ser denunciados e punidos pela Justiça. Mas quem conhecer os podres bastidores de Brasília sabe muito bem como funciona o esquema de prostituição, drogas, e outros vícios em torno dos ambientes de podres poderes. Nenhuma decisão importante entre corruptos é tomada fora destes ambientes de alta putaria.

Feito o adendo, voltemos ao trabalho brilhante da Thays Gonçalves. A estudante se aprofundou na interpretação do artigo 217-A do Código Penal: ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. Lá está escrito que “incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência”.

Os pedófilos e corruptos da nossa política que agora estiverem lendo nosso texto devem ficar com as barbas de molho. As “barbaridades sexuais” de muitos deles foram alvo, também, da tal “espionagem norte-americana” (crime transnacional que fez nossa Presidenta Dilma Saramandaia rodar a baiana). Muitos petralhas e comparsas de crimes ficaram com os deles apertadinhos (como se deduz no chulo termo popularesco do título do trabalho da criativa universitária Thays).

Aliás, em crimes sexuais, tem um escândalo providencialmente abafado que envolve um petista que até outro dia trabalhava como aspone na Casa Civil da Presidência da República Federativa do Brasil. Ex-assessor especial da ministra Gleisi Hoffmann, encarregado de cuidar da política para menores e do programa Mais Médicos, Eduardo Gaievski está preso.

O ilustre petista foi investigado e denunciado pelo Ministério Público do Paraná – suspeito de ter praticado pedofilia em mais de 40 crimes sexuais, sendo 26 estupros. Suspeita-se que ele e sua turma tenham cometido dez vezes mais estupros do que o MP lhe acusa. Agora, a denúncia é de que as famílias das vítimas estão sofrendo pressões para não levar adiante o escândalo – o que parece ser uma missão praticamente impossível, dadas aos indícios e ao elevado número de vítimas.

Tamanha barbaridade tem coerência com a conjuntura política, econômica e psicossocial de Bruzundanga. A impressão é que o brasileiro nunca foi o dono de seu ânus. Histórica e simbologicamente, sempre tivemos alguém para abusar de nossa Nação e de nosso povo. Somos violentados e estuprados institucionalmente por um sistema Capimunista baseado em negócios promíscuos entre a máquina estatal e a oligarquia empresarial (daqui de dentro e de fora). E o povo, prostituído, fica no meio do negócio.

Por isso, trabalhos como o da estudante Thays e como a ação corajosa do Ministério Público do Paraná, além de merecerem aplausos, também servem, simbolicamente, para nos lembrar que o brasileiro precisa ser o dono do seu... Enquanto não formos, o Governo do Crime Organizado continuará nos violentando literalmente.

Não basta tirarmos o nosso da reta. Precisamos reagir, definir uma doutrina e colocar em prática, urgentemente, ações para tornar o Brasil uma Nação de verdade – e não a mera colônia de exploração de sempre. 

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