sexta-feira, 18 de maio de 2018

A HISTÓRIA DE UMA CRIANÇA ABANDONADA E QUASE ESCRAVIZADA

- A história a seguir retrata um quadro de uma tragédia que vem cada vez mais, principalmente nos dias atuais, destruindo vidas, deixando marcas indeléveis  nos sobreviventes para o resto de suas vidas, caso consigam sobreviver aos infortúnios do abandono por um dos seus pais, por ambos ou por toda a família e até mesmo pelos sucessivos governantes hipócritas, farisaicos e corruptos, que vem tudo e pouco fazem para a proteção da infância, a qual representa o futuro do seu próprio país.
   
- Esta história é parecida como a de milhares de crianças abandonadas pelos seus genitores.  É a história de uma criança que foi até mesmo escravizada por uma família de classe média dos idos anos 60, família essa que deixava transparecer uma falsa aparência de família ilibada perante a sociedade da época.

- Sendo assim, os fatos que estão narrados nos parágrafos seguintes são genuinamente lembranças fortes da tumultuada fase de criança e da adolescência. Muitas dessas lembranças, oriundas a partir dos quatro anos de idade(1), ainda hoje bailam tristemente em sua mente.

- Daqui para frente vamos chamar essa criança pelo nome fictício de Vitória.

- Na atualidade, Vitória ao recordar-se dessa fase, as vezes, tem a impressão de que ficaram brechas vazias na sua formação social e espiritual, as quais só poderiam ter sido preenchidas pelo carinho, compaixão, afetividade e dedicação familiar, as quais lhe foram negadas desde a tenra idade pelos seus próprios familiares, principalmente paternos, porém sempre, em momentos cruciais, algum anjo, em forma humana, aparecia para lhe apoiar.

- Essa criança nasceu em meados de 1956, filha de pai de origem alemã e de uma mãe brasileira de apenas 15 anos de idade. Seria um caso de estupro?

- Sendo assim, logo após o seu nascimento, pelas informações precárias que lhe passaram, a sua genitora abandonou o seu pai, aparentemente por outro homem. Pode até ser uma falsa memória implantada na mente de Vitória, pois foi assim que ouviu falar por terceiros, já que possuía menos de quatro anos de idade  e não conseguiu formar lembranças desse período, o que é bem natural. 

- Também soube que a família paterna nunca viu com bons olhos a união dos seus pais, principalmente por ela (a mãe) ser de origem humilde e brasileira, já que na época era difícil para muitas famílias de origem alemã a aceitação de casamentos com brasileiros ou brasileiras.

- Assim pelo que soube, Vitória, antes dos quatro anos, passou a conviver com a sua avó materna por um breve período de tempo, já que a sua mãe não tinha interesse pela criança;  que, segundo informações que lhe repassaram, a sua genitora chegou a tomar chás de plantas abortivas por ser considerada uma gravidez indesejável. É importante frisar que a mãe tinha apenas quinze anos e era uma menina pobre.

- Nesse meio tempo, o pai logo arrumou uma nova companheira e a criança passou a conviver com uma "Mádrasta" e com o seu pai. Com a "Mádrasta" ele teria mais duas filhas.

- Infelizmente, a "Mádrasta" nunca a viu com bons olhos, nunca lhe auferindo carinho, afeto ou tendo a menor compaixão por ela. Vitória, hoje adulta, ainda se lembra que era prática corriqueira a violência verbal e física da "Mádrasta" para com ela, a qual na época possuía aproximadamente entre quatro e cinco anos, porém esses atos perversos e covardes ficaram gravados indelevelmente em sua memória pelo grau de violência que sofria.

- Certa feita, Vitória se lembra que a "Mádrasta" estava chamando a sua atenção de maneira agressiva e com palavras de baixo calão. A "´Mádrasta", não satisfeita, em um ato tresloucado, jogou água quente no seu corpo franzino de criança. Em sua memória, ainda ecoa os berros e o choro compulsivo pela dor que sentiu. Vitória se lembra que o seu choro chamou a atenção dos vizinhos. Que a sua pele ficou avermelhada e que passaram nela algum tipo de unguento para minimizar as queimaduras e as dores. Esse ato infame, sórdido e covarde de violência doméstica infantil ficou gravado em sua memória.

- Vitória recorda-se vagamente que, após esse ato insano, o pai ou alguém próximo a ela, provavelmente por pressões externas, tomou uma resolução para retirar a menina do local, já que, pelo visto, a criança corria risco até mesmo de vida nas mãos da perversa "Mádrasta".

- Apesar de Vitória ter avós paternos e tios, todos de origem alemã, bem estruturados na cidade de Cachoeira do Sul/RS, ninguém se interessou por ela e, sendo assim, essa criança, provavelmente com uma autorização paterna, materna ou até mesmo judicial judicial, foi conduzida para a cidade de Porto Alegre/RS, para posteriormente ser encaminhada para um estabelecimento conhecido como Amparo Santa Cruz(2), no bairro de Belém Velho. 

Amparo Santa Cruz - Porto Alegre/RS

- Desta maneira se encerra a primeira parte, resumidamente contada, já que a realidade do elenco de maldades é bem maior do que o narrado nesses poucos parágrafos, pois como tinha tenra idade pouco se lembra, com exceção dos episódios mais graves de violência, os quais iriam marcar a sua mente e a alma indelevelmente para sempre com os traumas psicológicos que surgiram a partir da violência familiar impetrada contra ela, quando ainda era criança.

- Esse estabelecimento educacional, o Amparo Santa Cruz, foi fundado por religiosos católicos, no qual Vitória ficou internada até atingir a idade de dezoito anos/dezenove anos. 

- E assim, tanto o pai, como a mãe,  principalmente avós paternos, mais bem estruturados financeiramente e  a avó materna de poucas condições financeiras e principalmente a "Mádrasta" conseguiram se livrar do incomodo de amparar a pobre criança. Talvez por acharem que o seu destino seria bem melhor nesse estabelecimento do que permanecer com os seus parentes, ou, pior ainda, com a cruel (sociapata?) "Mádrasta".

- Já no Amparo Santa Cruz, Vitória ainda se lembra que ao ser deixada lá, com aproximadamente sete anos, ficou chorando compulsivamente, sentada em uma escadaria que segundo ela parecia ser de mármore branco e extremamente limpo. Diga-se de passagem, ela se lembra de que todo o prédio era majestoso, com salões enormes e extremamente asseados. Para Vitória o lugar era totalmente estranho, meio assustador e cercada por pessoas que ainda não conhecia. 

- Foram dias difíceis, que marcariam para sempre a sua vida de criança.

- Apesar dos anos, em sua mente ainda conserva a lembrança de que a diretora, uma freira do estabelecimento, muito piedosa, a pegou pela mãozinha e a levou para ver as dependências da majestosa instituição, a qual seria o seu novo lar. Vitória se lembra que na época havia muitas flores, um parque infantil com brinquedos e jardins com muitas árvores frutíferas, mas continuava a chorar, pois intuitivamente sabia que nunca mais iria ver o seu pai e tampouco os seus parentes.
  
- Os piores dias para Vitória nesse estabelecimento eram o dia das mães, dos pais, natal e ano novo. Em sua mente ainda recorda-se perfeitamente que as outras crianças recebiam as visitas dos pais e parentes, algumas visitas eram semanais e que as crianças recebiam presentes nos dias festivos. 

- Vitória ficava na janela do segundo andar, olhando tristemente para as suas  coleguinhas, felizes com a presença dos seus parentes. Nesses dias e nos finais de semana sempre e sempre ficava torcendo para que algum parente seu aparecesse. Tudo em vão, os anos se arrastavam lentamente e nunca apareceram. 

- Nesses dias de festas e nos finais de semana sofria muito e muitas vezes chorava escondida.

- No dia a dia, dentro do Amparo Santa Cruz, Vitória apesar de tudo, tinha um jeitinho meigo, uma personalidade forte e muita determinação. Logo ela cativou as freiras do Sagrado Coração de Jesus. Fez muitas amizades com as pessoas que lá trabalhavam e algumas dessas amizades ainda hoje perduram.

- Porém, nem tudo foram flores na sua estadia nesse educandário. Certo dia, as freiras do Sagrado Coração de Jesus tiveram que deixar o Amparo Santa Cruz e voltaram para a Itália. Quiseram levar Vitória com elas para a Europa, porém a burocracia venceu e ela teve que ficar. É a partir daí que a sua vida passaria por mais uma terrível provação, desta vez como escrava infantil doméstica.

- Nesse educandário funcionava um colégio primário para as internas e internos até a quinta série. Vitória já estava cursando o segundo ano do antigo e, diga-se de passagem, excelente primário, muito diferente da "porcaria" educacional oferecido em nossos dias atuais, o que vem gerando milhares de analfabetos funcionais manipulados  e condicionados.

- Outrossim, mal ela sabia, mas estava sendo observada por uma professora contratada pela instituição, que lecionava na respectiva escola primária dentro do Amparo Santa Cruz . Essa professora possivelmente tinha reparado que Vitória não recebia visitas de parentes nos finais de semana e tampouco em datas festivas. Seria a menina perfeita para ser levada e porque não escravizada(3).

- Essa professora, deve de ter entrado em contato com a diretoria da época, após a saída das freiras, e sabe-se lá por quais meios ilegais conseguiu convencer a direção, que não era  mais controlados por religiosos, para retirar a menina do Amparo Santa Cruz. Aparentemente deve ter dito que a criança teria toda a proteção do mundo, educação, carinho e afeto. Que seria bem criada com uma família de bons princípios, de boas condições culturais e econômica. Que seria tratada como filha.

- E sendo assim, a criança foi conduzida  para o apartamento da suposta irmã dessa professora, a qual era casada e tinha duas filhas. A criança, vergonhosamente vítimizada e revitimizada na época, tem uma vaga lembrança de que essa senhora também seria uma professora.

- Denota-se explicitamente que Vitória foi levada, ilegalmente, para um apartamento para se tornar uma escrava com apenas sete anos ou oito anos de idade. 

- A primeira coisa que fizeram para Vitória foi cancelar os estudos da garota. Lembra-se que já nos primeiros dias a obrigaram a fazer uma faxina no enorme apartamento. Para lavar a louça, depois das refeições, ela se lembra de que tinha que colocar um banquinho junto a pia para poder fazer a limpeza dos copos, pratos, talheres e panelas. O piso do apartamento era de parquet (assoalho de madeira) e a menina era obrigada, pela sua algoz, a passar querosene em todas as suas dependências, obviamente sem luvas de proteção. As suas mãozinhas de criança logo se transformaram com o surgimento de feridas e de rachaduras doloridas. 

- Vitória se lembra que todos os dias, a noite, em seu minúsculo quartinho, chorava muito  e pedia à sua algoz que a levasse de volta para o Amparo Santa Cruz. Tudo em vão e ainda era ameaçada pela senhora da alta sociedade porto-alegrense. Era obrigada a ficar a noite em um quartinho de empregada e sozinha. A sua algoz e sua família não permitiam que a garota saísse do apartamento sob pretexto nenhum. Ficava trancafiada todos os dias da semana dentro dessa residência opressora. Obviamente, de maneira astuciosa, não a matricularam em uma escola primária do bairro, o qual era de classe média alta.

- Insta comentar que a menina descobriu que o esposo dessa senhora perversa e criminosa, de índole escravagista, era um jornalista e que trabalhava em uma empresa jornalística, que publicava um jornal conhecido como Zero Hora, na região de Porto Alegre. Era óbvio que esse senhor sabia do que estava acontecendo dentro da sua casa, bem como as suas filhas, portanto co-autores do crime prescrito no artigo 149 do atual Código Penal e do ECA, o qual não existia na época.  Tanto faz, pois as crianças, nos dias atuais, continuam sendo escravizadas para trabalho escravo, retirada de órgãos e prostituição, altamente lucrativa.

- No entanto, apesar do caminho repleto de espinhos, mais uma vez uma pequena luz brilhou no destino da pequena Vitória. 

- No Amparo Santa Cruz havia duas crianças, filhas de uma pessoa que tinha um irmão casado com uma tia distante de Vitória, pelo lado materno. Provavelmente os garotos, conhecendo Vitória, devem de ter comentado com os seus pais que a garota tinha desaparecido do Amparo. Deduz-se que essa informação, de alguma maneira, chegou aos ouvidos dessa provável tia, a qual felizmente suspeitou que algo estava errado e fez a denuncia em alguma delegacia policial. Por outro lado, também existe a possibilidade de que a denúncia pode ter sido feita por algum funcionário ou mesmo professor(a) do próprio Amparo Santa Cruz.

- Segundo as lembranças dessa criança vitimizada, um certo dia apareceu na residência dos seus algozes um policial civil, uma possível assistente social, a diretora do Amparo Santa Cruz e, para a sua surpresa, a professora que lhe tinha indicado, a qual era irmã da sua algoz.  

- Vitória se lembra que ficou atrás de uma porta escutando a conversação dos visitantes com a sua algoz. Tem a lembrança de que houve uma conversação acirrada e em um certo momento a provável assistente social exigiu a presença da menina. Sem alternativas, a perversa senhora trouxe a criança. Vitória lembra que lhe foi perguntado  se ela queria voltar para o Amparo Santa Cruz. Aos prantos, Vitória disse que sim, que queria voltar. Nesse momento a assistente social pegou nas suas mãos e viu que elas tinham diversas feridas e rachaduras, consequências da querosene que era obrigada a passar no piso das dependências do apartamento.

- Vitória ainda se lembra que a sua algoz, de maneira cínica e farisaica, disse para o policial que a criança tinha furtado um anel e que não passava de uma ladra, que poderiam levá-la de volta, pois já não tinha mais interesse nela. Simples assim!

- Outrossim, no mesmo dia a criança foi mandada de volta para o educandário Amparo Santa Cruz. Para Vitória foi a maior felicidade. Recorda-se que desta vez chorou de felicidade ao se reencontrar com os seus coleguinhas e os demais funcionários, os quais a queriam muito bem.

- Não se sabe se a escravagista "chic" e o seu marido jornalista foram processados, ou se tudo foi acobertado, pois, afinal de contas, o esposo da escravagista era um jornalista e trabalhava em uma importante empresa jornalistica de Porto Alegre e Vitoria não passava de uma brasileirinha abandonada.

- Assim, a sua vida voltou, ao que podemos chamar de normal. 

- Terminou o antigo primário e iniciou o antigo ginásio em um colégio de freiras, o excelente  colégio Nossa Senhora da Glória em Porto Alegre.

Colégio Gaúcho Nossa Senhora da Glória - PORTO ALEGRE/RS

- No terceiro ano ginasial, por ser uma aluna que tinha facilidade com a língua francesa, participou de um concurso para uma bolsa de estudos na França. Obteve o primeiro lugar, porém acabou perdendo a respectiva bolsa de estudos, pois a direção do Educandário não conseguiu localizar os seus pais ou algum parente para formalizar a sua saída do Brasil para a França.

- Assim, os anos foram se passando. Ao completar 18 anos, teria que deixar o Amparo. Novamente a sua estrela brilhou, foi convidada para morar com uma família, cujo o pai era coordenador do educandário. Segundo Vitória, o mais importante dessa nova fase da sua vida é que era tratada como se fosse filha do casal. Esse casal, descendentes de italianos, possuíam cinco filhos e todos se davam harmonicamente muito bem com ela.

- Para Vitória, esse novo capítulo da sua vida deixaram marcas indeléveis em sua alma e que jamais seriam esquecidos pelo amor e pela compaixão que foi dado a ela no período em que conviveu com essa digníssima família. Foi nesse período que conseguiu o seu primeiro emprego no Touring Club do Brasil, na cidade de Porto Alegre, além de iniciar o antigo Científico na Escola Estadual Inácio Montanha.



- Nesse meio tempo, ainda no Amparo Santa Cruz, conheceu o seu atual marido, na época militar. Depois de algum tempo de namoro, noivou e casou com a idade de vinte e um anos Teve dois filhos. Atualmente o seu esposo é militar da reserva do Exército Brasileiro e advogado especializado na área civil e criminal. 

- Vitória graduou-se em Enfermagem pela Universidade de São Paulo, no Amazonas.

    Campus da Universidade Paulista em Manaus/AM

 - Insta aduzir que Vitória, assim que se formou, foi aprovada em seu primeiro concurso público realizado pelo governo do Estado de Roraima. Atualmente é Enfermeira Chefe de um Centro Cirúrgico da maternidade da cidade de Boa Vista/RR, unica cidade planejada do norte do país.

- Também participou intensivamente da A.M.O.R.C, Capítulo Rosacruz de Santo Ângelo/RS e Capítulo Rosacruz de Ponta Grossa/PR, de Manaus/AM e Pronaos de Boa Vista/RR. Atualmente aceita o Budismo como filosofia de vida.   
 
Boa Vista, capital de Roraima
Única cidade planejada do extremo norte do Brasil.

- E assim, apesar de todos os percalços, esse caso teve um final feliz. A menina abandonada pela família e escravizada por um casal de classe média conseguiu superar as feridas e os traumas do passado, permanecendo as cicatrizes, tornando-se uma vitoriosa, o que, infelizmente, para milhares de crianças escravizadas no Brasil(4, 5) não possuem a mesma sorte neste país bandidolatra e democida, dominado pelo crime endêmico e sistêmico, pela prostituição e pela impunidade avassaladora dos criminosos de colarinho branco e de uma sociedade racista e discriminadora, obviamente nem todos.

- É importante gizar, para finalizar, que apesar das vitórias alcançadas, infelizmente alguns traumas do passado dificilmente irão desaparecer, pois os vínculos afetivos com os seus familiares paternos e maternos não foram formados adequadamente,  não teve o afeto, o carinho e tampouco a compaixão dos seus parentes mais próximos, mas apesar desses percalços construiu a sua família com dignidade, conhecimento, respeito e amor. Dedicou-se ao esposo, aos seus filhos, todos formados e atualmente participa intensivamente da vida de uma neta preparando-a para a vida, preferencialmente fora do Brasil, além de proteger vidas de crianças recém nascidas  e mães na maternidade pública local.

- Enfim, esses fatos foram narrados para alertar que a violência contra crianças apenas recrudesceu desde os anos 60 para os tempos atuais. Novas leis protetivas surgem a todo instante, porém parecem inócuas, pois a violência continua a atingir patamares recordes a nível mundial. Hoje temos a prostituição infantil chegando a níveis absurdos, a escravização infantil permanece, em inúmeros casos, muito bem oculta pelos interessados. Hoje se tornou comum a exploração sexual de crianças e de adolescentes chefiando pontos de drogas e cometendo todos os tipos de crimes imagináveis e assim o Brasil vai destruindo o seu futuro, pois um país que não cuida das suas crianças está fadado ao mais completo fracasso.  

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ADENDO 2023: 
 
- A DRA. ENFERMEIRA EMARA BERGMANN, COM 63 ANOS DE IDADE, EM 2020, ENTROU EM ÓBITO POR INFARTO APÓS UMA CIRURGIA. CUMPRIU DIGNAMENTE O PAPEL DE MÃE, DE AVÓ, DE ESPOSA, AUXILIOU A COMUNIDADE BOA VISTENSE COMO ENFERMEIRA. AUXILIOU O ESPORTE ENXADRISTICO, TENDO INCLUSIVE UM CAMPEONATO ENXADRISTICO DA FEDERAÇÃO RORAIMENSE DE XADREZ DE RORAIMA, MEMORIAL EMARA BERGMANN - 2023, O QUAL FOI FEITO EM SUA HOMENAGEM, TENDO A SUA NETA CONSEGUIDO O PRIMEIRO LUGAR EM SUA MODALIDADE. ENTRE AS VÁRIAS VIRTUDES, A PACIENCIA, O AMOR, A DEDICAÇÃO A FAMÍLIA, ENTRE OUTRAS VIRTUDES NÃO MENOS NOBRES ESTÃO SERVINDO DE EXEMPLOS PARA A FAMILIA E PRINCIPALMENTE PARA A NETA, QUE ELA TANTO AMAVA. A DRA. ENFERMEIRA EMARA BERGMANN FOI CREMADA DE ACORDO COM A SUA VONTADE.  

- TENDO EM VISTA ESSA HISTÓRIA REAL DE VIDA E PELAS PASSAGENS SOFRIDAS DA CRIANÇA EMARA, PELAS QUAIS ELA PASSOU, INDICO PARA QUE TODOS ASSISTAM  O FILME O SOM DA LIBERDADE, O QUAL APESAR DE TENTAREM IMPEDIR QUE AS INFORMAÇÕES ALI CONTIDAS FOSSE DIVULGADAS PARA O POVO, FOI AMPLAMENTE DIVUGADA, MOSTRANDO PLENAMENTE O TRÁFICO DE CRIANÇAS PARA A PROSTUIÇÃO NO MUNDO NOS DIAS DE HOJE  E O BRASIL NÃO ESTÁ DE FORA DO TRÁFICO DE CRIANÇAS PARA RETIRADA DE ÓRGÃOS E PARA A PROSTITUIÇÃO. 25-12-2023. 


REFERÊNCIAS


(1) Período em que as áreas responsáveis pela memória amadurecem, originando a formação das lembranças.



(3) Art. 149 do atual CP. - Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto: (Redação dada pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003).

(4) Brasil registra aumento de trabalho infantil entre crianças de 5 a 9 anos.

(5) Mais de 160 milhões de crianças trabalham no mundo segundo a ONU.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Aumento Brutal de Impostos? Dívida Pública? Classes Perigosas?

SEM REFORMA MEIRELES PREVÊ UM AUMENTO BRUTAL
Aumento brutal de impostos? É uma piada para quem possui o mínimo de conhecimento da história vergonhosa do Brasil, ao se deparar com um absurdo desses. Não haveria necessidade de mexer ainda na previdência se fizessem uma auditoria da Dívida Pública repleta de maracutaias, da qual quase 50% são destinados para pagamento de juros e amortizações para banqueiros e empresários, muitas deles suspeitos de corrupção. O que ele diz é uma mentira repetida milhares de vezes para condicionar e manipular os brasileiros. Brasileiros esses que já pagam os maiores impostos do mundo e o retorno é pífio, a não ser para os políticos cleptocratas e empresários criminosos e, porque não, para os persistentes latifundiários que sempre marcaram a triste história do Brasil com violência imensurável. Para aqueles não possuem senso comum, seria interessante dar uma olhada no YouTube o vídeo Crise Financeira e Dívida Externa (https://www.youtube.com/watch?v=cavZsp23STY). Caso tenhamos um aumento descomunal nos impostos, teremos um aumento imensurável na criminalidade (já fora do controle), falência da já falida Segurança Pública, da já péssima educação publica e uma piora descomunal da já deteriorada saúde pública. Com uma auditoria da Divida Pública teríamos uma diminuição considerável em bilhões na redução dessa criminosa dívida, mas obviamente os cleptocratas e corruptocratas não irão permitir. Se fossemos um povo com mais discernimento e conhecimento poderíamos pressionar esses criminosos de gravatas através da DESOBEDIÊNCIA CIVIL, em todo o País. Algo nos moldes de Mahatma Gandhi, o libertador da Índia.

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Essa era a previsão para 2014. Reparem nas quantias que foram aplicadas nas áreas sociais. Para esses políticos e seus apadrinhados corruptos fica fácil colocar a culpa na Previdência Social. No fundo querem tirar dos nossos impostos mais bilhões de reais para que enriqueçam ainda mais e destruam o futuro dos nossos filhos e filhas, aliás já comprometido para milhões.



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Gostaria de deixar uma sugestão para os interessados para que consigam ler a obra "Classes Perigosas" do autor Alberto Passos Guimarães, escrita a 30 anos. A obra nunca esteve tão atualizada como nos dias de hoje. Nessa obra podemos ver no que transformaram o Brasil e na passividade de um povo manipulado e condicionados pelo banditismo de gravata há séculos e que perdura até os dias atuais, dentro dessa República golpista. Essa obra deveria de ser difundida em todas as escolas, em todos os níveis, mas jamais irão permitir.