sexta-feira, 28 de setembro de 2007

DIVIDIR PARA ENFRAQUECER. QUAL A SAÍDA?

“A liberdade de expressão constitui-se em direito fundamental do cidadão, envolvendo o pensamento, a exposição de fatos atuais ou históricos e a crítica.” (HC 83.125, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 16-9-03, DJ de 7-11-03)

- No “brazil” (depois de Renan Calheiros tudo com letras minúsculas e com “z” mesmo) existem dezenas de áreas homologadas destinadas aos autóctones. Algumas estão envolvidas em muitos mistérios ocultos da opinião pública. Nestas áreas homologadas duas chamam a atenção: as terras (Nação?) Ianomâmi e a recém criada reserva Serra Raposa do Sol. Ambas encravadas no Estado de Roraima.
- A área Ianomâmi é uma região territorial equivalente ao Estado de Santa Catarina, ou a superfície de vários países europeus, na qual pairam denúncias graves. Essas revelações não estão tendo a devida atenção da imprensa televisiva, escrita e rádio, além de não sensibilizar a maioria das autoridades governamentais.
- O próprio governo chama esta área, erroneamente, de NAÇÃO. Está admitindo que existe uma constituição, leis e governo? Uma nação dentro de outra nação? Para alguns antropólogos essa homologação não passa de um grande engodo. Algumas poucas mídias se referem ao caso como “A GRANDE FARSA IANOMÂMI”.
- Provas cabais da farsa estão inseridos no livro “A grande farsa Ianomâmi” de autoria do Cel. Carlos Alberto Menna Barreto, publicado pela Biblioteca do Exército. Este é um livro digno de respeito e credibilidade. Menna Barreto estava com câncer e antes de morrer resolveu partir com a consciência limpa e com o dever cumprido escrevendo a verdade sobre essa grande farsa. É o testemunho de uma pessoa moribunda. O militar trabalhou durante anos a serviço do Exército em Roraima e depois como Secretário de Segurança. Conheceu todas as características da região. Pesquisas realizadas “in locopelo militar, juntamente com antropólogos e indianistas não fazem qualquer referência à tribo Ianomâmi entre as 18 relacionadas por ele. Espero que o livro não desapareça misteriosamente das prateleiras das livrarias, a exemplo de alguns outros. Após a leitura do livro tem-se a sensação que existe um manto negro acobertando dados sigilosos desde o período do governo Collor.
- Tive a oportunidade de conhecer algumas pessoas da região com setenta anos, ou mais, que conheceram a respectiva área desde os tempos de juventude. Em seus comentários sobre essas terras verifica-se de imediato que existem muitas contradições com a história oficial e principalmente com essa etnia. Na opinião deles esse grupo étnico nunca existiu. A realidade mais coerente para alguns estudiosos do assunto é que os ianomâmis sejam oriundos de outros pequenos grupos que foram unidos por interesses velados de ONGS e organizações religiosas ligados a certos países. Para muitos estudiosos do assunto o interesse real seria a cobiça internacional das terras e dos minerais estratégicos que seriam de extrema importância para certos países e principalmente para o G8[1].
- Outro fato interessante é com relação ao lendário Marechal Rondon. O pesquisador e desbravador, com toda a experiência adquirida por inúmeras décadas entre os autóctones, nunca fez nenhuma referência a esse povo. Como que repentinamente, de maneira quase mágica, apareceram em torno, de pouco mais, de quatro mil autóctones ianomâmis? Serão eles realmente ianomâmis? A eles foram cedidos, pelas autoridades brasileiras, sem um estudo antropológico mais aprofundado, principalmente de brasileiros, o equivalente territorial a vários países europeus e em área de fronteira. Como explicar o afronto ao parágrafo 2º, inciso XI, do artigo 20 da Constituição brasileira?
- Para que se tenha uma idéia da fabulosa riqueza dessa enorme extensão territorial nela encontra-se jazidas de tantalita, nióbio, urânio, ouro, diamantes etc. Também é na região amazônica brasileira que encontramos centenas de ONGS, sendo que a maioria é estrangeira. Seus integrantes circulam livremente por essas áreas, onde aos brasileiros é negado o direito constitucional de ir e vir. Até mesmo pesquisadores brasileiros têm dificuldades para entrar nessas reservas. O que querem esconder?
- Do explicitado no parágrafo anterior refaço uma pergunta feita por outros pesquisadores sobre o problema: Será que somos realmente independentes e temos condições de exercer a nossa soberania, não na Amazônia, mas em qualquer outra parte do território brasileiro?”. Caso haja alguma dúvida seria interessante dar uma boa lida no texto "Somos todos Brasilino" publicado neste blog.
- Na opinião de alguns estudiosos é uma questão de tempo à criação de uma república independente Ianomâmi e talvez de outras dentro do Estado brasileiro. Se isto ocorrer será imediatamente reconhecida pelo G8 e pela própria ONU? Várias provas indicam que realmente estão articulando o surgimento de uma nova nação. O ex-governador Neudo Campos do Estado de Roraima, em 1996, por ocasião do III Encontro Nacional de Estudos Estratégicos, que ocorreu na cidade de Rio de Janeiro, chegou a revelar e a provar a existência de um passaporte da “Nação Ianomâmi”. Quem está por trás de tudo isto? Quem confeccionou esse passaporte? Até quando o gigante adormecido em berço esplêndido continuará dormindo? Com ele acordado teremos mais cidadania, mais nacionalismo e impedirá o entreguismo oficial da nossa Nação?
- Pelo que eu li, pelo que eu vi e pelos comentários que presenciei sobre o assunto, acredito que os estudiosos e especialistas estejam com a razão, quando propalam o surgimento de novos países e de vermos o mapa do “brazil” alterado em poucos anos. Somente o Estado de Roraima perdeu mais de sessenta por cento do seu riquíssimo território para a criação de reservas indígenas. Tal fato foi comentando há alguns anos pelo Ilmo. Sr. Gen. Luiz Gonzaga Lessa, especialista em assuntos estratégicos, quando assim se expressou: “Roraima não existe como Estado. Está inviabilizado, como unidade federativa de direito e de fato, porque somente em terras indígenas tem quase cinqüenta e oito por cento de seu território. O detalhe mais interessante é que na presente data os territórios cedidos ultrapassam estes cinqüenta e oito por cento. No site http://www.tiosam.com há o seguinte comentário: “O Estado de Roraima tem o 27º maior PIB do Brasil, sendo o menor, pois setenta por cento do território de Roraima foi demarcado como território indígena ou ficam localizados em área de preservação ambiental. Apesar disso teve, entre 1991 e 2000, o maior crescimento de todo o país”.
- Tal processo de desintegração do Estado de Roraima e de toda a região amazônica para muitos cidadãos esclarecidos o assunto é grave. Acentuou-se com o governo “collorido” de Collor (hoje senador acima de qualquer suspeita), continuou com o entreguismo do sociólogo FHC e agora com o governo do PT e seus 40. Em algumas mídiasdenúncias comprovadas de que as atividades de algumas ONGS e missionários que atuam na área amazônica vão muito além da preocupação em proteger os autóctones ou de salvar as almas indígenas do terrível inferno pregado pelas religiões cristãs, pois há muitas coincidências que mostram outros interesses, principalmente nos minérios, água, flora e fauna. Preservar para o Brasil? Para o G8? Para grupos de transnacionais?
- Recentemente, pressionado por governos estrangeiros, foi homologada pelo governo Lula e seus 40, mais uma reserva em área de fronteira com a Venezuela. A extensão de terras é maior que a de muitos países europeus. Esta área, mais uma vez, fica dentro do Estado de Roraima e é conhecida comoSerra Raposa do Sol”. Tal homologação está gerando conflitos sociais gravíssimos para o povo miscigenado, inclusive entre os índios com boa formação cultural e os dominados por ONGS duvidosas e falsos missionários religiosos. Felizmente na região existem também ONGS que fazem um trabalho baseado em princípios humanitários e educacionais, transformando os indígenas em cidadãos brasileiros com muita cidadania.
- Grupos indígenas mais esclarecidos não queriam a homologação em linha reta e sim em círculos, pois seria melhor para o desenvolvimento das suas comunidades. Prevaleceu em linha reta. Também as pessoas não indias casadas com indígenas estão enfrentando dificuldades, pois os não índios estão sendo expulsos da área. A pressão parte principalmente de países estrangeiros e da própria ONU.
- Essa área está entre uma das mais ricas do planeta em reservas minerais nobres e estratégicos, como diamante, zinco, ouro, caulim, ametista, cobre, diatomito, barita, molibdênio, titânio, calcário, nióbio, urânio e tório. Logicamente para muitos políticos isto é apenas uma coincidência sem o mínimo de valor lógico e sem nexo casual.
- Roraima era auto-suficiente na produção de arroz e exportava para outros estados do Norte. Agora os produtores, que ocupavam terras legalizadas há décadas, estão sendo expulsos. Teremos que importar arroz do Rio Grande do Sul?
- Interessante é notar que á mídia, principalmente a televisiva, tão zeloso para com as denúncias de falcatruas dos maus políticos, não dá a devida atenção para o que está ocorrendo na Amazônia. A quem realmente estas mídias estão servindo? Quem são os seus proprietários? Quem pesquisar estas duas perguntas poderá ter surpresas desagradáveis.
- Na seqüência da pressão internacional temos frases capciosas vociferadas por autoridades e organizações estrangeiras na mídia que deixam transparecer os interesses ocultos nas áreas homologadas na Amazônia brasileira:
- “A Amazônia é um patrimônio da humanidade. O domínio dessa imensa área pelo Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador é meramente circunstancial”. (Conselho Mundial das Igrejas Cristãs, Genebra , 1992).
- "Ao contrário do que os brasileiros acham, a Amazônia não é deles, mas de todos nos”. (Al Gore – EUA).
- "O Brasil precisa ter uma soberania relativa sobre a Amazônia". (Mitterand, 1998).
- "Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar seus débitos, que vendam suas riquezas, seus territórios e suas fábricas" (Margareth Thatcher, 1983).
- “Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem a sua disposição os recursos naturais não-renováveis do planeta. Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus intentos”. (Henry Kissinger – Secretário de Estado dos EUA – 1994)
- “Lute pela Amazônia, queime um brasileiro!” (Frase escrita em um cartão telefônico da Inglaterra).
- É obvio que houve e continuará as pressões internacionais para a criação de novas áreas . O apoio de muitos veículos de comunicações não nacionais, essenciais na formação da opinião pública para o bem ou para o mal, é utilizado para estereotipar os brasileiros de maneira negativa e incentivar a criação de reservas. Acentua-se assim a grande probabilidade de se ver a criação de futuras nações miseráveis controladas pelos lideres da globalização capitalista.
- Infelizmente os povos dessas novas nações continuarão sendo massacrados e explorados como sempre foram nestes últimos quinhentos anos para o deleite de alguns grupos que governam nações ditas civilizadas e desenvolvidas do primeiro mundo. É interessante ressaltar que elas procuram esconder o estado miserável dos seus próprios excluídos, mas se preocupam com os nossos indígenas. Quem quiser se aprofundar na eliminação sistemática dos índios dos EUA procure ler o livro de Dee Brown: ENTERREM MEU CORAÇÃO NA CURVA DO RIO.
- A única saída para os autóctones do território nacional é se manterem unidos com o próprio Estado brasileiro. Adquirirem conhecimentos educacionais nas universidades brasileiras para que possam, com sabedoria, proteger suas tradições, sua religião milenar e defenderem-se dos maus brasileiros, estrangeiros, muitos dos quais atuando nessas áreas protegidos por políticos corruptos, de caráter duvidoso, e empresários predadores da flora, fauna e dos próprios nativos. Defenderem-se dos veículos de comunicações (regionais ou não) que influenciam na maneira de pensar, vestir, comer e determinam quem deve de ser eleito na política.
- Fora da educação e do Estado brasileiro as chances irão diminuir drasticamente, pois os invasores estrangeiros irão valorizar apenas a exploração das riquezas naturais que estará sob o controle deles e não dos autóctones. Exemplos não faltam, basta olhar o que fizeram na África nos últimos duzentos anos, a espoliação da América Central e da América do Sul pelos portugueses e espanhóis. Quem sabe se essas reservas indígenas poderiam ser transformadas em novos Estados brasileiros. Se obtiverem a independência é obvio que elas serão exploradas até a exaustão das suas riquezas naturais e depois serão abandonadas a sua própria sorte como ocorreu em outras partes do mundo.
- Quando vejo os governantes cederem as pressões internacionais para a criação de mais reservas, fico me perguntando: Porquê não cedem terras para os descendentes daqueles que foram arrancados da África pelos europeus e deram o seu sangue para o enriquecimento dos portugueses no Brasil? E a reforma agrária? porquê não sai definitivamente? E o MST, porquê não invade as terras da igreja ou de fazendeiros estrangeiros? Temos estrangeiros comprando milhares de quilômetros no Amazonas e em todo o brazil, mas o povo pobre do interior, miscigenado com negros, índios e brancos durante séculos, não tem direito às terras ou são simplesmente expulsos das áreas homologadas para os autóctones, pois são considerados não índios. O destino desse povo excluído e discriminado pela cor é reforçar o cinturão de miserabilidade das cidades grandes do norte e entre elas a cidade de Manaus, na qual a criminalidade e a insegurança vêm aumentando assustadoramente. O que podemos esperar do futuro?
- Por tudo isto, e por muito mais, que até provarem o contrário, a história dos Ianomâmis é uma verdadeira farsa deslavada juntamente com muitas outras com o aval de governos submissos e corrompidos.
- Nunca deveremos de nos esquecer que o povo brasileiro, na sua maioria, é descendentes dos autóctones que se uniram aos negros, brancos e mais um punhado de outras etnias estrangeiras. Somo uma grande nação Indígena mestiça. Vamos permitir que façam conosco aquilo que fizeram com os nossos antepassados indígenas e com os valorosos negros? Temos que achar o caminho do meio, todos unidos contra a exploração e as artimanhas dos senhores da globalização e de políticos submissos e interesseiros, que se elegem graças à ignorância do povo despossuído de cidadania e nacionalismo. Não queremos que a nossa Nação seja apenas um mero fornecedor de matéria prima para os países ricos, dominadores e expoliadores. O BRASIL deveria de ser para todos e não para uma minoria.
- Temos que estar atentos, principalmente:
“- Dos maus POLITICOS, de ontem e de hoje, que com suas falcatruas, impediram e impedem, que o Brasil se torne uma nação de primeiro mundo e comungam com o estrangeiro para o entreguismo. São apenas traidores da sua própria pátria. - DOS BRASILEIROS, que desconhecem sua própria força, que tem medo de declarar o seu patriotismo, pois não respeitam o próprio país em que vivem. - Das tentativas de internacionalização da Amazônia, que afirmam que a soberania Brasileira, sobre AMAZONIA é relativa, e que o Brasil, deve permitir que estas nações tenham o domínio e controle sobre a mesma.”
- http://www.brasil2gm.hpg.ig.com.br/
- Pensem nisto, pesquisem, fundamentem e depois formem a sua verdade enquanto aindatempo.
[1] G8 é um grupo internacional de sete países mais industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo, mais a Rússia. Todos os países se dizem nações democráticas: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e o Canadá (antigo G7) e agora a inclusão da Rússia que possui um grande arsenal nuclear enferrujado intimidativo.
-Algumas fontes:
- http://www.olavodecarvalho.org/textos/carta.htm (Interessante! Uma carta de um acadêmico e respondida por Olavo Carvalho).
- http://www.ternuma.com.br/piocor.htm