sexta-feira, 1 de junho de 2007

O JEITO DE SER DE UMA NAÇÃO

- Pelo visto, por ocasião da visita de Charles Darwin no Brasil em 1832, ele não gostou muito de alguns dos costumes da sociedade escravocrata brasileira. Infelizmente, alguns desses costumes ainda perduram no Brasil do século XXI, uns na ilegalidade, outros nem tanto.

- Veja abaixo alguns tópicos escritos por Darwin publicados pela revista Veja de 9 de maio de 2007:

- Na volta ao Rio de Janeiro, Darwin deixou o Beagle e se hospedou num chalé em Botafogo. Andou pela Floresta da Tijuca, foi ao Jardim Botânico e ao Pão de Açúcar e coletou centenas de plantas e insetos. Fez anotações sobre a “falta de educação” dos brasileiros e a forma como a Justiça era feita no país. “Se um crime, não importa quão grave seja, é cometido por um homem rico, ele logo estará em liberdade. Todo mundo pode ser subornado”, escreveu. As observações mais contundentes de Darwin sobre o Brasil dizem respeito à manutenção da escravidão e à forma violenta como os escravos eram tratados. Certo dia, inadvertidamente, foi protagonista de um episódio dramático. Um escravo conduzia a balsa na qual ele fazia uma travessia de rio. Tentando se comunicar com ele para lhe dar instruções, Darwin começou a gesticular e a falar alto. A certa altura, sem querer, esbarrou a mão no rosto do negro. Este imediatamente baixou as mãos e a cabeça, colocando-se na posição que estava habituado a assumir para ser punido fisicamente. “Que eu jamais visite de novo uma nação escravocrata“, anotou ele ao deixar a costa brasileira.

- Para concluir, ontem na Rede TV, uma emissora aberta, deram ênfase para uma pessoa simples, mas de caráter e honesta, pois tinha achado trinta e dois mil dólares e entregou o dinheiro para o seu verdadeiro dono. Foi tratado pela reportagem como algo raro e exótico. Não é para menos, basta ver as denúncias de corrupção da maioria dos governantes do Brasil, desde pequenos municípios e chegando, infelizmente, nos três poderes. É difícil ser honesto, ter caráter e moral em país como o nosso. Até quando iremos agüentar e para onde estamos indo? Como fica a CIDADANIA? Como fica a EDUCAÇÃO? Como fica a SEGURANÇA? Como fica a ESPERANÇA?

- Por falar nisto o jornalista Ivo Patarra tentou publicar o seu livro “O Chefe”, mas, pasmem, todas as editoras se recusaram publicá-lo. Indignado, o jornalista colocou o livro inteiro na Internet, a disposição de quem quiser baixá-lo gratuitamente.

- O site é o seguinte: http://www.escandalodomensalao.com.br/ .

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