- O Sr. Romário comentou(1) apenas aquilo que o povo já sabe, na terra da impunidade e da corrupção. É apenas mais um passo para o estado anómico(2).
- Perdeu-s a muito tempo a ética, a moral, o discernimento, o civismo e, obviamente, o próprio nacionalismo. O que conta é a famosa "Lei de Gerson", muito dinheiro no bolso, vantagens não importando o meio a ser empregado, o resto é pura bobagem.
- Vejam três tópicos do pensamento desse político raro e corajoso?
"Evito frequentar os mesmos lugares que os políticos. Na verdade, fujo deles. Não é por nada, não, mas, com exceção de um ou outro, prefiro esbarrar com essa turma só nos corredores do Congresso".
"Fiz amizade com um pessoal, mas, vou lhe dizer uma coisa, ali só uma minoria de gente vale a pena conhecer. De mais de 500 deputados, uns 400 não querem saber de nada. Nada mesmo. Dão as caras, colocam a digital para marcar presença e se mandam. Vejo isso o tempo todo. Virou cena tão comum que ninguém demonstra um pingo de constrangimento em fazer teatro. Muita gente ali ocupa cargo de líder, é tratada como autoridade, mas está no quarto mandato e nunca propôs nem uma emendazinha. Como pode? Passam anos no bem-bom do poder sem cumprir uma vírgula do que prometeram. Mas, quando vão à tribuna, os caras falam bonito que só vendo".
"Todo mundo acha que no alto clero do Congresso está a nata da nata. Pois o que mais tem no andar de cima é gente no ócio, quando não está metida em pilantragem" .
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(2) Waldmann, Waldmann. El Estado Anómico. Iberoamericana. Madrid, 2006.
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