“A maioria dos políticos brasileiros enriquecem, sem que para isso tenha herdado fortuna, ganho na loteria ou feito uma carreira profissional brilhante em alguma área produtiva” (Revista Veja, pg. 87, edição 2230 de 27/08/2011).
- Revendo um antigo livro, dos tempos da faculdade, do ilustre professor Darcy Azambuja, me deparei com um enxerto do escritor Miguel Elias Reclus, que, de maneira realista, pitoresca e sarcástica, bem denotou como nascem o Direito e o Estado, sendo que este último sempre esteve consorciado com a violência, egoísmo, corrupção e a escravidão (modernamente bem mais sutil e globalizada), o que para mim é inquestionável até prova em contrario e muito bem fundamentada para que possa ser aceita.
- E digo mais: A história que contam os "Donos do Estado", na realidade não passa de um conjunto de mentiras e meias verdades combinadas de acordo com os interesses econômicos e sociais (variações cíclicas e sazonais) de cada época e, é bom aduzir, de grupos de salafrários e corruptos de cada período (Barões Ladrões?). Veja além da história oficial do Estado brasileiro, a qual, obviamente, não é contada, a não ser em alguns antigos livros, como A História Secreta do Brasil (1888-1959), do nobre corifeu escritor Gustavo Barroso, As Classes Perigosas-Banditismo urbano e Rural, do nobre corifeu escritor Alberto P. Guimarães e mais alguns poucos livros de corajosos historiadores/revisionistas. E a Guerra de Canudos (1896-1897) e a Guerra do Contestado (1912-1916), nas quais foram trucidados milhares de brasileiros miseráveis, inclusive crianças pelo Exército a mando do Estado brasileiro?
- Outrossim, mesmo nos tempos atuais, o egoísmo, a violência, a escravidão, a exploração econômica, a prostituição de crianças, tráfico de órgãos, de armas e de drogas evoluíram, utilizando-se de mecanismos bem mais sutis do que outrora, para dominar, amedrontar, manipular, idiotizar e condicionar um povo, bem como realizar sutilmente um butim em suas suas riquezas, principalmente através da corrupção, mola mestra para muitas corporações, algumas não aceitas oficialmente (corporatocracia, cleptocracia, idiocracia e bandidocracia, etc.), além, é obvio, do crime organizado, o qual está cada vez mais fortalecido pela globalização e pela bandidolatria oficial. Exemplo: Ronald Bigs, o ladrão inglês, assaltante do trem pagador inglês, em 1963, o qual fugiu para o Brasil e aqui foi feliz a vida inteira, com as libras esterlinas ensanguentadas do roubo (não furto). Em pouco tempo teremos um filme brasileiro enaltecendo o criminoso. Alguém duvida?
- Enfim, para tanto, transcrevo o mordaz e irônico texto do ilustre corifeu Reclus e depois façam a devida reflexão e tirem as suas próprias conclusões, senão vajamos:
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