sexta-feira, 30 de março de 2012

CRIANÇAS VIOLENTADAS E SEM ESPERANÇAS - STJ ABSOLVE ACUSADO DE ESTUPRAR GAROTAS DE PROGRAMA DE DOZE ANOS


"A Autoridade da Justiça é moral e sustenta-se pela moralidade de suas decisões"
Ruy Barbosa



Nós últimos dias estamos sendo presenteados com aquilo que alguns chamam de evolução dos costumes.  Para uns é uma verdadeira dádiva, para outros, no entanto, não passam de costumes diabólicos e conspirativos que levam a destruição dos princípios mais nobres que um ser humano possa ter, principalmente para com as suas crianças. 
Nesse sentido, infelizmente, o judiciário, acaba lançando um manto negro em cima das crianças que se prostituem, favorecendo indiretamente o lucrativo mercado do sexo infantil com adultos. 
Eis algumas manchetes:
STJ absolve acusado de estuprar garotas de programa de 12 anos”. (ultimainstancia.uol.com – 29/03;2012).
Ministra critica STJ por absolver acusado de estuprar meninas”. (noticias.terra.com.br – 28/03/2012).
Uma das fundamentações que esses senhores da justiça usam é a de que essas crianças já possuem uma vida sexual ativa, além de outras fundamentações. Tudo pode parecer legal, porém é altamente imoral, permeado com muita hipocrisia.  Isto coloca o judiciário perante a população em um nível muito baixo de confiança e moralidade.
Sendo assim, menininhas consideradas prostitutas em sua tenra idade é um detalhe extremamente importante para a impunidade do pedófilo. O sistema utiliza o hipergarantismo para dar proteção ao estuprador e, no final de contas, o único culpado passa a ser a própria vítima por viver na prostituição, sendo tido como um caso perdido para a sociedade.  
Esquecem-se de que essas crianças foram, em algum momento, coagidas e estimuladas por alguém, além da influência perniciosa da propaganda pornográfica das novelas e programas fúteis, apelativos de sexo barato e desvirtuado pela mídia televisiva.
Esses novos costumes estão transformando crianças em objetos sexuais, a partir do momento em que os próprios pais as induzem a serem sensuais até na forma de vestir impulsionados pela sociedade de consumo. É a destruição da integridade ética e moral dos núcleos familiares dentro da nova ordem mundial pós-guerra fria.
Por esse caminho, repleto de armadilhas e apodrecido pelos novos costumes, o próprio judiciário, adequando-se a esses novos costumes, está a abrir um precedente gravíssimo, favorecendo inclusive o turismo sexual infantil, onde senhores estrangeiros, acima de qualquer suspeita, vêm para a nossa corrupta Nação em busca das belezas naturais, ou seja, sexo com crianças.  Homens de qualquer idade, quer seja de  30, 40, 60, 70  anos podem copular a vontade com crianças de 12 anos ou menos, desde que elas sejam prostitutas do sistema social podre em que vivemos. 
É isto que os legisladores do Congresso Nacional realmente querem? Não podemos esquecer que quem faz as leis são eles e o judiciário tem que cumprir essas leis. Não podemos nos esquecer de que a astúcia, a hipocrisia e a corrupção são as palavras de ordem entre a maioria dos políticos.   Também não podemos nos esquecer de que a liberdade está se transformando em anarquia, o que não deixa de ser um alto grau de barbárie.
Outrossim, o governo divulga nos quatro cantos da Nação que a pobreza está diminuindo e que o brasileiro tem mais dinheiro para gastar dentro desse modelo de consumismo exacerbado. Não basta a população ter mais dinheiro para gastar nesse capitalismo predador anti-vida, é preciso ter também criticidade, dignidade, moral, eticidade, civismo em alta escala e preservação dos bons costumes familiares para que sejam evitadas sentenças judiciais que permitam, entre outras coisas, que a devassidão sexual entre adultos e crianças acabe tendo ares de normalidade.
Será que essas qualidades centradas na moral e na ética realmente interessam a política e aos governantes que ai estão? Obviamente que não, pois a política nada tem em comum com a moral e sim com a astúcia e a hipocrisia.
Além do mais, por tudo isto, a prostituição de crianças e adultos começa a ter ares de industrialização altamente lucrativa, nos últimos 40 anos,  em centenas de cidades do Brasil e até mesmo no mundo. Basta ver o crescimento em escala geométrica da pedofilia,  o aumento descomunal do trafico de mulheres e o fortalecimento das máfias com o fim da URSS, ou seja, com o fim do período da guerra fria.
E agora, para incrementar ou legalizar tudo isto, em nossos tribunais começam a surgir sentenças que inocentam homens adultos que copularam com menininhas de 11, 12 anos ou mais ou menos anos, desde que sejam prostitutas profissionais, não sejam menininhas ingênuas, já estejam há algum tempo na prostituição etc.... . De certa forma é a aceitação desse mercado bilionário por muitas autoridades do Estado Democrático de direito.
Enfim, não restam mais dúvidas, é a deterioração dos velhos costumes e a implantação dos novos costumes, além de demonstrar claramente que o Brasil um País sem justiça e sem moral, onde a impunidade é a marca maior em toda a sua extensão territorial.

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso é abominável, tanto quanto a história da menina nortista de 15 anos que foi trancafiada numa cela de homens adultos, por ordem de uma mulher.
E se for a filha de um deputado, ou neta de um desembargador ou outro graúdo qualquer?
Por que as crianças pobres podem sofrer e a lei isenta esses cretinos pedófilos?
Essa nojeira já chegou aos tribunais? Vergonha nacional, ou os sociopatas estão no poder?
Julia Veiga