Depois do assassinato da juíza Patrícia Acioli,
surge mais uma vitória para as Organizações Criminosas S/A. O deputado Marcelo Freixo
(PSOL), um dos poucos políticos que se preocupam com a criminalidade e em todas
as suas modalidades, aceitou um convite da Anistia Internacional. Está se
licenciando da ALERJ e se retirando do País junto com a sua família. Somente no
último mês foram sete ameaças de morte. Seu destino será algum país da Europa,
o qual não será divulgado motivos de segurança.
Marcelo Freixo presidiu a CPI das Milícias na
Assembléia Legislativa do Rio. Houve o indiciamento de 200 pessoas entre
policiais e, obviamente, de políticos corruptos. Isso foi o suficiente para que
fosse marcado para ser exterminado.
Para piorar a situação, um documento da
Coordenadoria de Inteligência da Polícia apontava que Marcelo seria alvo de um
atentado, dando inclusive o nome do criminoso que faria o atentado. Um tal de
Carlão seria o agente incumbido do serviço.
Outrossim, Segundo Marcelo, ele irá aproveitar a
oportunidade e de algum ponto da Europa, com mais segurança, ira divulgar o
relatório da CPI.
Por tudo isso, o deputado marcado para morrer,
ainda desabafou: "É uma situação de total insegurança e muito grave,
porque nada mais fiz do que cumprir a minha função como parlamentar. Então,
quem cumpre a sua função pública, ser ameaçado de morte por isso é muito grave.
E a gente está falando do principal crime organizado no Rio de Janeiro: a
milícia hoje é o mal maior que tem no Rio. Então, evidentemente, precisa ser
enfrentado. E é inadmissível que depois de matarem uma juíza, ameacem matar um
parlamentar. E quantas outras pessoas mais virão antes de eles serem detidos? É
muito importante que se busque deter o poder econômico e territorial desses
grupos. Só as prisões não vão resolver".
Pelo menos, todos aqueles que ainda conseguem se
indignar estão indignados com o domínio do crime organizado S/A e a impunidade decorrente, não só no Rio
de Janeiro mas também com o aumento desproporcional dos crimes ocorridos em todo o Brasil.
Enfim, e daí? Vai mudar alguma coisa? Não vai mudar
nada enquanto não aplicarem remédios extremamente amargos. Quem irá iniciar o
tratamento patriótico? A Presidenta Dilma? Aparentemente ela teria condições,
mas é refém dos partidos repletos de corruptos. As Forças Armadas seria a
solução para a grande limpeza em todas as esferas do poder corrompido pela
corrupção? Ainda temos tempo? São perguntas difíceis de serem respondidas, mas algo
precisa ser feito antes que o Crime S/A, de origem nacional e internacional,
infiltrado em todos os poderes da República, destrua a Democracia e todos os
valores nobres que ainda persistem em resistir em meio a todo esse lodaçal.
Referências:
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